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BLOCO DE MODA - Com Wagner Penna



GRAMADOS VIRAM PASSARELAS






Enquanto a bola rola na Copa do Mundo de Clubes, sob patrocinio da poderosa FIFA, fora de campo os times lucram (também) com a moda. Isso mesmo. Há algum tempo, clubes importantes passaram a operar como verdadeiras marcas globais, investindo em design, colaborações com grifes e coleções cápsula para atrair tanto torcedores quanto consumidores de moda. Equipes como Real Madrid, Paris Saint-Germain e Milan faturam milhões com a venda de camisetas, bonés, agasalhos e sneakers. Em 2023, o PSG arrecadou mais de 80 milhões de euros apenas com vendas de produtos licenciados. Já o Real Madrid ultrapassou os 100 milhões de euros em receita com merchandising. No Brasil, clubes como Flamengo e Corinthians também fortalecem seu portfólio de moda. O Corinthians, por exemplo, faturou mais de R$ 80 milhões com produtos licenciados em um ano. Marcas de luxo também se aproximaram do universo futebolístico. A Louis Vuitton assinou os trajes de delegações em Copas do Mundo e colaborou com o PSG em edições limitadas de malas e acessórios. A grife até lançou um cofre especial para a taça da Copa. A Balenciaga e a Off-White flertaram com o futebol em coleções que misturam streetwear e referências a uniformes. A Adidas relançou camisas vintage com times como Arsenal e Bayern de Munique. Marcas como Reserva, Piet e Umbro investem em coleções que unem design urbano e identidade clubística. Segundo a Euromonitor, o mercado de roupas esportivas com influência fashion movimentou mais de 230 bilhões de dólares com projeção de crescimento constante. Não seria exagero dizer que os clubes estão operando, cada vez mais, como grifes e as marcas de moda explorando o universo futebolístico para ampliar seu alcance e impacto cultural - além de obter bons lucros.

VAIVÉM

* O projeto das APLs da moda (reunião de empresas complementares em um mesmo território) que vem sendo montado em Minas vai ganhar novo formato. Abrangendo 35 cidades + regiao metropolitana de BH e Sete Lagoas, agora vai qualificar e profissionalizar a cadeia produtiva do nosso estado, valorizando mão de obra local e aumentando a sua competitividade. Estima-se que, apenas no vestuário, Minas possua mais de 10 mil empresas, gerando cerca de 110 mil empregos . Na elaboração dessa nova versão, o CDL/BH funcionou como catalisador do assunto recolhendo sugestões das principais entidades do setor.

* Entre julho e outubro, Belo Horizonte vai ferver com suas feiras de moda. Começa com a Feira de Malhas do Sul de Minas (vendendo tricôs artesanais e coleções de meia-estação) e segue com a BH + Estilo Plus (com foco na moda inclusiva e mercado plus size). Já entre 4 e 8 de agosto, o BH à Porter movimenta a cidade com coleções de pronta-entrega do verão 2026, reunindo marcas de vestuário, calçados e acessórios. Depois, no final daquele mês, tem a Semana de Moda Sustentável - destacando o circuito de brechós e práticas de economia circular. Em setembro, folga da turma. Mas em outubro, entre os dias 22 e 24, acontece o Minas Trend Outono/Inverno 2025, maior salão de negócios de moda do estado.

PONTO FINAL: A moda masculina mundial se mostrou nesse junho, durante o Pitti Uomo, realizado em Florença /Itália. Ali , o street style refletiu uma mistura de tradição e inovação em tendências marcantes. Tonalidades sóbrias dominaram as ruas, com looks minimalistas e a alfaiataria descontraída seguindo forte em calças retas, combinadas com camisas amplas - uma estética clean, porém moderna . A silhueta relax ganhou destaque, especialmente em jaquetas amplas e cortes utilitários, reflexo da busca por conforto aliado a um toque urbano. Resumo: conforto elegante para guapos & marmanjos.


 

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